domingo, 1 de fevereiro de 2009

TV PIRATINI HOMENAGEM Á MEMÓRIA DE NELSON CARDOSO O PIONEIRO, NA TV PIRATINI ( TELETEATRO )

tvpiratini


Nelson CardosoFoi o jornalista Felipe Vieira, da Band, que me ligou para dar a notícia, no fim da tarde. Havia falecido Nelson Cardoso, um dos grandes nomes do rádio antigo e pioneiro da televisão no Rio Grande do Sul.Sempre que isso acontece, olho para trás, para o longo caminho percorrido. Instantaneamente me vêem à lembrança cenas daquele passado distante, na metade final dos anos 40, quando Nelson e eu, pouco mais que meninos, começávamos nossa carreira em Porto Alegre, escrevendo programas para a Rádio Farroupilha, cujo prefixo, então, era PRH.2. Logo em seguida, ele projetou seu nome como criador e redator de coisas inesquecíveis, como Banca de Sapateiro, Qual o Nome Desta Mulher, Páginas da Vida e mais uma infinidade de outras obras-primas.Seu personagem mais popular foi o sapateiro da banca, criado inicialmente por Walter Ferreira e depois continuado até o fim por Walter Broda. Tinha no contraponto Pinguinho e Alda Cotrim, ela sucedida mais tarde por Marisa Fernanda, na pele da dengosa dona Clarinda. Mas se essas foram as figuras mais marcantes do seu repertório, Nelson Cardoso criou também bordões que se perpetuaram, como “trabalhas na casa? Descontas INPS?” Ou então, o gostoso “fritador de bolinhos em caçarola de matéria plástica”, para fustigar políticos demagogos, cujo discurso cheio de voltas não diz coisíssima alguma. Na TV Piratini, tempo ainda do preto e branco, quando o videotape ainda era delírio dos fanáticos de ficção científica, foi o produtor e realizador do Grande Teatro Philips, que aos domingos apresentava teatro de excelente qualidade, com adaptações de Tolstoi, Dostoiewsky, Balzac, Priestley, Machado de Assis, Eça de Queiroz e tantos outros. Pena que a precariedade técnica da época não guardou os registros da sua obra.Os despojos de Nelson Cardoso foram incinerados no Crematório Metropolitano. É da contingência humana. A sua contribuição, entretanto, para um rádio e uma televisão que divertisse e instruísse os ouvintes e telespectadores, ficará para sempre, a não ser que sejamos derrotados no desafio que nos é imposto nos dias que correm: a batalha contra a ignorância, a falta de ética e a mediocridade.
* Jayme Copstein é jornalista e radialista. Colunista do http://www.coletiva.net/


TV PIRATINI PORTO ALEGRE :UMAS MAIORES BANDAS DE ROCK DO RS``OS BRASAS´´


OS GRANDES EXITOS DOS BRASAS .DECADAS DE 60/70 OS BRASAS DE PORTO ALEGRE
01. À Distância02. Beija-me Agora03. Um Dia Falaremos de Amor04. Quando o Amor Bater na Porta05. Meu Eterno Amor06. Que Te Faz Sonhar Linda Garota07. Pancho Lopez08. Ao Partir Encontrei Meu Amor09. Benzinho NÆo Aperte10. Tema Sem Nome11. Não Vá Me Deixar12. Sou Triste Por Te Amar
Uma das melhores bandas dos anos sessenta, Os Brasas, de Porto Alegre, ainda não conta o com devido reconhecimento na história do rock brasileiro. Talvez por isso, seu único disco, batizado apenas com o nome de ‘Os Brasas’, e lançado em 1968, pela gravadora Musicolor/Continental, ainda permaneça inédito, apesar de ser um dos mais bem acabados lançamentos daquela década, inclusive com uma das capas mais modernas de sua época. Além de um repertório de grande qualidade, a banda contava com ótimos instrumentistas. No disco, pela primeira vez, está presente um perfeito ‘crossover’ entre o rock inglês, a psicodelia e a Jovem Guarda, antecipando, de certa forma, a linha mestra da construção da sonoridade do rock gaúcho. Não de graça, o disco abre com 'A Distância', uma ótima versão para 'Oriental Sadness', original dos Hollies, além de outras canções com orientação 'beat', como 'Benzinho Não Aperte', ‘Beija-me Agora’, ‘Pacho Lopez’ e a garageira ‘Não Vá Me Deixar’, que poderia dar aos Brasas o título de primeira ‘guitar-band’ do Brasil, e que já deveria ter merecido um cover.
Ainda integram o repertório do disco, que tem doze faixas, as músicas ‘Um Dia Falaremos de Amor’, ‘Quando o Amor Bater na Porta’, ‘Meu Eterno Amor’, ‘Que Te Faz Sonhar Linda Garota’, ‘Ao Partir Encontrarei Meu Amor’, ‘Theme Without a Name’ e ‘Sou Triste Por Te Amar’. As músicas evidenciam uma das grandes qualidades do grupo gaúcho, que era a sua qualidade autoral, em parte devido ao talento de Luiz Vagner. Inédito em CD, o disco circula no mundo independente por meio de um CDr que, além das músicas do álbum, ainda reúne os compactos gravados pela banda, também de grande qualidade autoral.
Os Brasas contava com a guitarra de Luiz Vagner, que levava para a Jovem Guarda a pegada e a sonoridade da psicodelia, e que está presente em boa parte das músicas desse disco. São suas as guitarras, e também a autoria em muitos casos, de clássicos do gênero com outros artistas, como Vanusa e Os Caçulas (‘A Moça do Karmanguia Vermelho’, dele e Tom Gomes). Exceto a versão de ‘Pancho Lopes’ (original de Trini Lopez), que fez algum sucesso na época, o disco não traz nenhum outro grande sucesso, mas muitas de suas músicas ficaram na lembrança de seus fãs.
O grupo Os Brasas começou por volta de 1965, em Porto Alegre, com o nome de The Jetsons, fazendo sucesso no programa Juventude em Brasa, na TV Piratini. Em 1967, grava seu primeiro compacto: ‘Lutamos Para Viver’/’Piange Con Me’. The Jetsons, e depois Os Brasas, tinha em sua formação Luiz Vagner, que após o fim do grupo fez carreira solo, atuando até hoje como cantor de reggae, Franco, Anyres Rodrigues e Eddy. Um dos precursores do rock gaúcho, o grupo mudou-se para São Paulo, onde apresentava-se em programas de televisão, como ‘Juventude e Ternura’, ‘Linha de Frente’ e ‘O Bom’.
Texto de Flávio Sillas Jr, publicado no site Senhor F.
************************************************************TV PIRATINI CANAL 5 RS :Grupo da Jovem Guarda,iniciaram com o nome de The Jetsons em Porto Alegre-RS onde apreentavam-se no Programa Parque Infantil de Waldemar Garcia, em 1967 vieram para São Paulo e foram contratados pela TV Excelsior Canal 9 atuaram nos Programas "Linha de Frente" dos Vips e "O Bom" de Eduardo Araújo. Neste mesmo ano ingressaram na Continental e gravaram alguns compactos e um LP em 1968, com destaque para "A Distância" que também saiu em compacto simples. A formação do grupo era a seguinte: Anires (Alemão) guitarra, Franco, contra-baixo, Luis Vagner guitarra e Edinho (Edson Aymay)já falecido, era o baterista. Também fizeram parte da Banda Jovem do maestro Peruzzi. Participaram do Programa Jovem Guarda na TV Record. crédito:web;``washingtonmorais´´